Mesmo com a 1º dose, algumas pessoas não foram receber a 2º dose contra a Covid-19 em Araucária. Imunização fica incompleta
Mesmo com a 1º dose, algumas pessoas não foram receber a 2º dose contra a Covid-19 em Araucária. Imunização fica incompleta
Desde o dia 12 de março de 2020 quando o Paraná registrou os primeiros 6 casos positivos de Covid-19 muita coisa mudou e em Araucária não foi diferente. Segundo o boletim divulgado pelas secretarias municipal e estadual de Saúde, Araucária têm, até esta sexta-feira (18), 25.116 casos confirmados de Covid-19, sendo 396 óbitos.
Ambos números apresentaram crescimento, porém o de óbitos foi maior: somente em 2021, Araucária acumula 276 mortos a mais do que 2020 desde quando foi registrado o primeiro caso na cidade. Ou seja, nos 6 meses iniciais de 2021 mais pessoas perderam a vida em razão da Covid-19 do que os 6 meses finais de 2020 (o primeiro óbito em Araucária foi registrado em junho de 2020).
Por outro lado, a expectativa de melhora reina com a chegada das vacinas no Brasil. Apesar de estarem vindo em poucas quantidades, a vinda dos imunizantes permite renovar a esperança de que venceremos esse período turbulento. A Câmara Municipal fez e faz a sua parte. Autorizou o Executivo Municipal a participar de consórcio de municípios para a compra das vacinas bem como abriu mão de valores do seu orçamento para a compra de insumos. Porém, por enquanto a compra de vacinas está permitida apenas ao Ministério da Saúde e não aos estados e municípios.
Até o momento Araucária aplicou 48.305 doses na população, sendo 38.339 a primeira e 9.966 a segunda dose. Mas, um fato que está acontecendo Brasil afora é notado também em Araucária: o abandono de receber a segunda dose. Algumas pessoas, seja por esquecimento, medo de reações ou até mesmo por decisão própria, não procuraram, no dia indicado, a equipe da saúde para receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19.
Esse gesto é um risco, pois sem a completa imunização, a pessoa fica exposta aos riscos de contaminação ao Covid-19 bem como infectar outras pessoas e até entrar nos índices de óbitos. A vereadora Rosane Ferreira (PV) que é presidente da Comissão Especial de Fiscalização das ações do município na pandemia COVID-19 comentou sobre a importância das pessoas tomarem a segunda dose. “É de suma importância ao recebermos uma vacina, que sigamos as orientações dos laboratórios que a fabricou. Pois os estudos foram feitos dentro dessa metodologia e, se a empresa diz que para garantir a eficiência da vacina, precisa de duas doses, não podemos abrir mão de receber a segunda”.
O vereador Professor Valter (Cidadania) que também compõe a comissão disse que “se os estudos nos laboratórios mostraram que são necessárias duas doses para garantir a eficiência da vacina, o ideal é receber a quantidade indicada pela empresa e ampliar a sua imunização” contou.